ERAC em Divinolândia: Quando a Experiência e a Humildade Inspiram a Maçonaria

O Grande Oriente de São Paulo (GOSP) tem o orgulho de promover o Encontro Regional de Aprendizes, Companheiros e Mestres Maçons (ERAC) em toda a sua jurisdição. Estes encontros são mais do que meras reuniões; são oportunidades ímpares para a troca de conhecimentos, o compartilhamento de experiências e a apresentação de trabalhos que enaltecem os valores da nossa Ordem. No último dia 24 de agosto de 2024, em Divinolândia, uma dessas ocasiões se transformou em um momento inesquecível de emoção e aprendizado, protagonizado por quatro veneráveis irmãos da Augusta e Respeitável Loja Simbólica (ARLS) Estrela Pratense n.º 1467.

João Dirceu Benevides de Carvalho, com seus 55 anos de Ordem; Edjalma de Lima Vala, com 49 anos; Carlos Roberto Rodrigues de Lima, com 43 anos; e Cornelio Brunhoroto Gimenes, com 29 anos de dedicação maçônica, uniram-se para apresentar um trabalho conjunto intitulado “São João, Nosso Padroeiro”. Mas não foi apenas a escolha do tema que surpreendeu a todos — foi o fato de irmãos com tanto tempo de Ordem se dedicarem a um trabalho de Aprendizes, trazendo de volta à memória a simplicidade e a pureza dos primeiros passos na jornada maçônica.

O Templo, repleto de irmãos das mais variadas idades e graus, foi tomado por uma atmosfera de profunda emoção. Não era apenas o conteúdo do trabalho que tocava os corações presentes, mas o simbolismo de quatro irmãos que, mesmo tendo alcançado posições de prestígio e experiência acumulada, decidiram voltar às raízes da Maçonaria. Com humildade e reverência, eles reviveram o entusiasmo do aprendizado inicial, lembrando a todos que, na Maçonaria, o verdadeiro mestre nunca deixa de ser um aprendiz.

A apresentação sobre São João, o padroeiro da nossa Ordem, foi mais do que uma aula de história e devoção; foi uma lição de fraternidade e comprometimento. Cada palavra proferida pelos irmãos ecoava não apenas a devoção ao santo padroeiro, mas também o compromisso eterno com os princípios maçônicos que unem todos os irmãos, independentemente do grau ou do tempo de Ordem. O trabalho, que poderia ser visto apenas como uma atividade ritualística, transformou-se em um evento catártico, repleto de sabedoria e afeto, que tocou a alma de cada presente.

O exemplo dado por João Dirceu, Edjalma, Carlos Roberto e Cornelio é um testemunho vivo do que é ser maçom. Eles demonstraram que, mais do que títulos ou reconhecimento, o que realmente importa é o espírito de busca incessante pelo conhecimento e o desejo sincero de contribuir para a edificação de um mundo melhor. Ao revisitar os ensinamentos de São João, os irmãos não apenas honraram o padroeiro, mas também renovaram seu próprio compromisso com a Ordem, inspirando todos a seguir o mesmo caminho de humildade, estudo e serviço.

O ERAC em Divinolândia foi um lembrete poderoso de que a Maçonaria é, acima de tudo, uma jornada de autoconhecimento e aperfeiçoamento contínuo. E, neste dia, foram os nossos irmãos veteranos que nos mostraram que essa jornada não tem fim — que sempre há algo novo a aprender, a ensinar e a compartilhar.

A fraternidade e o compromisso demonstrados nesse encontro reafirmam o propósito da Maçonaria: construir um templo interior, onde a pedra bruta de cada um de nós possa ser lapidada até atingir a perfeição. Que o exemplo desses irmãos nos inspire a todos, a cada dia, a ser melhores, a buscar o conhecimento e a viver plenamente os valores que São João nos ensinou.

Antonio Carlos Pereira Gomes – Grande Secretário de Imprensa e Comunicação

 

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